sinopse
Synopsis
Isolamento, algo que todos sentimos nos últimos anos. Graças à pandemia fomos forçados a estar longe uns dos outros, fechados em casa e nas nossas mentes. Para quem vive em grandes centros urbanos estes foram momentos difíceis, mas e quem vive sempre isolado? Como foi esse isolamento social para estas pessoas? Aldeia da Pena, seis habitantes que, de Janeiro a Janeiro, vivem numa pequena aldeia de xisto no sopé da Serra de São Macário. Duas famílias que escolheram trocar a confusão pelo sossego. Este filme é o retrato do isolamento desta aldeia, por si só isolada, do impacto nos seus habitantes, que viram os seus negócios fechados, aulas dadas por professores em monitores e gente a tentar isolar-se na sua aldeia com o medo da pandemia.
Lockdown is something we were all forced into in the last years. Due to the pandemic, we had to be isolated from one another, locked up in our homes and minds. For the ones who live in large urban centres, these have been difficult times, but what about those who have always lived in isolation? How have they experienced social isolation? Aldeia da Pena, a small schist village at the foot of São Macário mountain where six inhabitants live from January to January. Two families escaped from the hustle and bustle to enjoy the peace and quiet. This film is a depiction of the isolation of an isolated village, of the impact on its inhabitants, who had their businesses closed down, their students taught through monitors and people locked in fear of the pandemic.

Material descarregável / Download materials

“É uma terra onde falta tudo” / “It’s a place that lacks everything”

– Maria Augusta

“Vim dar vida à aldeia” / “I came to enliven this village”

– Alfredo Brito

“Naquela altura fomos os guardas da aldeia” / “We were the village guards at that time”

– António Arouca

“A incerteza do talvez” / “The uncertainty of maybe”

– Mariana Brito

nota de intenções
Director’s Statement
Nos últimos anos vivemos um isolamento social forçado, devido à pandemia de COVID-19; vimos cidades com milhões de habitantes vazias, ruas desertas, estabelecimentos fechados, monumentos sem turistas. Para muitos de nós este momento na nossa história foi uma reviravolta nos nossos hábitos e maneiras de viver, mas nem todos vivemos em grandes centros urbanos ou mesmo em pequenas cidades. Se este isolamento foi complicado para as sociais pessoas citadinas, como será que foi para as isoladas pessoas que habitam as pequenas aldeias de Portugal? Como será que foi o isolamento social de quem já vive isolado todo o ano? Será que o pastor ia passear as suas vacas de máscara? Será que o agricultor desinfecta as mãos depois de apanhar as cebolas? Este filme é o retrato da vivência na pequena Aldeia da Pena, São Pedro do Sul, com apenas seis habitantes, uma aldeia isolada no interior de Portugal durante uma pandemia mundial, em que o distanciamento social não deve ter afetado muito a vida do gado, ou as restrições de circulação a vida nos campos de cultivo. Um oposto total perante a realidade metropolitana que nos fez repensar quase toda a nossa maneira de viver. Um documentário observacional perante um tempo de mudança, que procura perceber as repercussões desta pandemia, nesta aldeia remota e isolada do nosso país.
In the last years, the imposed lockdown following the breakout of the Covid-19 pandemic has led to empty cities, deserted streets, closed shops, tourist-free landmarks. For many of us, this period has been a turning point in our routines and way of life. However, not all of us live in large urban centres or small towns. If lockdown was hard enough for the sociable city- dwellers, how was it experienced by the isolated populations living in the small villages of Portugal? How was social isolation for those who already live isolated all year round? Would the shepherd walk his cows wearing a mask? Would the farmer disinfect his hands after harvesting? This film is the portrayal of life in the small village of Pena, in São Pedro do Sul, with only six inhabitants. It’s about living in an isolated village in the Portuguese countryside during a global pandemic, in which social distance probably hasn’t had a significant impact on the cattle’s routine, nor have the restrictions of movement affected life in the fields. It poses a radical contrast to the urban reality, which has made us reconsider our entire lifestyle. An observational documentary in times of change, focusing on the repercussions of the pandemic in the most isolated and remote villages of our country.
créditos
Credits

Realização / Directed Pedro Albuquerque Vieira

Fotografia / Photography Rui Miguel Pedrosa

Montagem / Editing Pedro Albuquerque Vieira

Pós-Produção Áudio / Sound Design João Damasceno

Produção Executiva / Executive Producer Slideshow

Produção / Producer Plano C

Distribuição / Distribution Querelle Films

realizador
Director
Pedro Albuquerque Vieira
Pedro Albuquerque Vieira (1989), sempre tive uma ligação familiar com a imagem, filho e neto de fotógrafos, o que me fez crescer rodeado de máquinas fotográficas e película, mas foi na imagem e movimento que encontrei a vocação. Formado em Cinema Documental na Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, que me fez conhecer e apaixonar pelo cinema documental. Estou a concluir o Mestrado em Realização Cinematográfica na Escola Superior Artística do Porto. Trabalho como realizador, operador de câmara e editor desde 2017 na produtora Slideshow, com quem realizei a minha primeira curta-metragem “Isolaramente”.
Being the son and grandson of photographers, I have always had a familiar connection with the image, having grown up surrounded by cameras and film. However, my vocation was related to image and movement. I graduated in Documentary Film from Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, where I got passionate about documentary filmmaking. Currently, I am completing a master’s degree in Film Directing from Escola Superior Artística do Porto. Since 2017, I have been working as a director, cameraman and editor in Slideshow, a production company with whom I directed my first short-film “Isolaramente”.